26.9.05
há um Verão que morre em mim
No jardim multiplicam-se os sinais de Outono. Os dias minguam. O estiolar da Natureza pressagia os rigores que se avizinham. Sou tomado por uma profunda melancolia e tento, em vão, refugiar-me na dimensão do livro. O sol incide no banco onde me sento. O sol ainda queima. Folhas castanhas soltam-se morosamente dos ramos de carvalhos centenários. As sombras permanecem generosas e necessárias. Por quanto tempo mais? Há um Verão que morre em mim...
(5/10/02)
(5/10/02)