22.9.05


"The Birds" (1963), de Alfred Hichcock, com Rod Taylor e 'Tippi' Hedren. Recomendo vivamente a colecção do Público (sai às sextas). O filme (neste caso, uma das obras-primas do realizador britânico) vem acompanhado por um livro com fotos e textos interessantes. Para além disso, os extras são preciosos. O excelente "making of" permite ter uma ideia de como eram conseguidos os efeitos especiais nos anos 60, sem ajuda de computadores.
Comments:
Oh grande Carcaça - você quer dizer "making of". "Making off" significa "fugir" "escapar-se" ou, numa curiosa funcionalidade da língua inglesa, "curtir com", "papar" ou outros termos semelhantes. O uso correcto das preposições é muito importante na aplicação dos verbos modais no inglês. Há que ter atenção às regras próprias da língua, mesmo estrangeira!

O espírito do Prof. Alcides Graças, canalizado por Tiberius.
 
You are right, Tibas, you are right. It has been corrected.
 
Caro Paulo,
Eu teria deixado ficar o "making off". Acidentalmente, inconscientemente, não quererias tu reviver os efeitos especiais do making off dos anos pré-computadores? Nos tempos (como os nossos, dos anos 80), em que em vez de ires às janelas da net ver um corpo nu tínhamos de nos debruçar na janela de uma vizinha à espera que ela nos mostrasse uma breve suspeita do soutien?
 
Os anos 80 não foram pré-computadores. Se bem te lembras, tínhamos o spectrum. Essa janela a que te referes deve ser a "Janela Indiscreta", exactamente o segundo filme da colecção do Público, que saiu ontem. Como bom voyeur que sou, vou vê-lo já de seguida
 
Ah, eu lembro-me do spectrum. E do timex 2048. Mas nesses computadores, para vermos um corpo nu, só em pontilhado liechtenstein e em jogos tipo sex-crime ou strip poker. Fora isso era matchday, formula 1 e chuckie egg, onde mulheres não entravam. A nossa janela indiscreta era real. Sem nostalgias, foram tempos felizes.
Um abraço e bom filme.
 
Um abraço, velho amigo. Não sei muito bem quem és, mas essas referências ao chuckie egg e ao matchday demonstram que já devemos ter sido próximos. Vai dizendo coisas.
 
A culpa é minha, que não me (re)apresentei convenientemente (agora já tenho apelido). É o problema de conhecer um Paulo Barbosa e poder estar, erradamente, a falar com o seu homem duplicado. Mas se és quem eu julgo (e o cinema a cultura e o bom gosto das palavras e imagens deste blog dizem-me que sim) então fomos seguramente próximos. Partilhámos uma infância e uma sala de aula, no D. Duarte? Partilhámos tardes e noites à frente da tv a ver o chuckie colher os ovos? Jogámos F1 e matchday em competição? Rimos e trocámos leituras? fizemos sessões culturais de cinema nas noites especiais do Avenida? Então és o Paulo Barbosa que eu conheço.
Um abraço. Eu vou dizendo coisas.
 
Sou mesmo esse. São estas coisas que fazem da internet um meio que vale a pena. Não só podemos publicar o nosso modesto (e despretensioso)jornal, como reencontramos da forma mais inesperada velhos amigos que serão sempre amigos. Até sempre Agostinho!
 
Bem me parecia! É como se diz, mesmo na net o mundo é pequeno. Ainda bem, porque nos permite estes reencontros tão inesperados como alegres.
Terá sido coincidência ou Hitchcock? Um pouco das duas talvez (mas isto é só talvez).
Parabéns pelo "jornal". Espero que se mantenha despretensioso. Eu continuarei a seguí-lo com atenção e trocando umas ideias.
Até sempre, ou até breve,
Paulo
 
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